Grabielle S. Colette foi uma romancista francesa que
deixou sua marca na literatura com personagens fortes e com uma riqueza psicológica
que encanta por meio de seu estilo de observação detalhista, usando o sensorial que deixa o leitor mais interagido
no processo da leitura. Ela estava além de sua época e vivia como uma mulher
livre e cheia de sonhos.
O livro “ A vagabunda” representa bem a imagem de uma mulher
inteligente e traída em seu sonhos de mulher. Contudo, mesmo com os obstáculos,
a autora mostra uma personagem que sabe ser forte em seu amplo desejo de ser livre: independência.
Algumas de suas obras eram meio que proibidas para
as mocinhas nos momentos de leitura, pois os temas eram fortes para a época. Contudo,
nada impediu da escritora seguir em frente com seu objetivo: escrever as inquietações
da vida.
Foi divorciada (1906) tornou-se atriz do teatro de
variedades, experiência que rendeu livros como La Vagabonde (1910) que em português ficou como A Vagabunda e L’Envers du music-hall (1913). Durante a primeira guerra
mundial, tornou-se jornalista; depois se dedicou à literatura com paixão.
Com o decorrer dos anos, ela passou a
dedicar-se de temas que retratava as
inquietações dos jovens do pós-guerra, sob o pseudônimo literário de Colette. Tornou-se
uma escritora célebre com traços de uma mulher que via além de seu tempo.
Foi eleita (1945) para a Academia Goncourt e recebeu
a legião de honra, e morreu em Paris. Em sua obra, ela retrata das dores e dos
prazeres do amor e são notáveis pela
evocação sensorial de sons, sabores, cheiros, texturas e cores. Há toda uma
lista de livros de sucesso que vale ser conferida pelos amantes da boa leitura.
Era uma grande mulher e escritora: polêmica de fato. Hodiernamente seus livros são
palco para discussões que causa admiração e controvérsias.
Engraçado e cômico a
vida de um leitor. Peguei para ler Colette e acabei me encantando pela forma de
escrever da escritora.
Posso estar meio equivocado, mas vejo no estilo de
Clarice Lispector escrever algo parecido com Gabrielle Colette. O que vc acha caríssimo(a)?



Puxa, coloque trechinhos do livro na próxima vez, como aperitivo de leitura. Fiquei muito interessada em ler.
ResponderExcluirNossa que interessante. Estou me sentindo assim com o Madame Bovary nunca pensei que gostaria tanto de ler como tem sido nos últimos anos. Agora vou me dedicar aos clássicos kk
ResponderExcluirOs clássicos são sempre bons.
ExcluirVale a pena lê-los.
É uma descoberta constante que traz uma boa leitura.