segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Gabrielle S. Colette

Grabielle S. Colette foi uma romancista francesa que deixou sua marca na literatura com personagens fortes e com uma riqueza psicológica que encanta por meio de seu estilo de observação detalhista,  usando o sensorial que deixa o leitor mais interagido no processo da leitura. Ela estava além de sua época e vivia como uma mulher livre e cheia de sonhos. 

O livro “ A vagabunda”  representa bem a imagem de uma mulher inteligente e traída em seu sonhos de mulher. Contudo, mesmo com os obstáculos, a autora mostra uma personagem que sabe ser forte  em seu amplo desejo de ser livre: independência.

Algumas de suas obras eram meio que proibidas para as mocinhas nos momentos de leitura, pois os temas eram fortes para a época. Contudo, nada impediu da escritora seguir em frente com seu objetivo: escrever as inquietações da vida.




Foi divorciada (1906) tornou-se atriz do teatro de variedades, experiência que rendeu livros como La Vagabonde (1910) que em português ficou como A Vagabunda e L’Envers du music-hall (1913). Durante a primeira guerra mundial, tornou-se jornalista; depois se dedicou à literatura com paixão.

Com o decorrer dos anos, ela passou a dedicar-se  de temas que retratava as inquietações dos jovens do pós-guerra, sob o pseudônimo literário de Colette. Tornou-se uma escritora célebre com traços de uma mulher que via além de seu tempo.

Foi eleita (1945) para a Academia Goncourt e recebeu a legião de honra, e morreu em Paris. Em sua obra, ela retrata das dores e dos prazeres do amor e são notáveis  pela evocação sensorial de sons, sabores, cheiros, texturas e cores. Há toda uma lista de livros de sucesso que vale ser conferida pelos amantes da boa leitura.

Era uma grande mulher e escritora:  polêmica de fato. Hodiernamente seus livros são palco para discussões que causa admiração e controvérsias.

Engraçado e cômico a vida de um leitor. Peguei para ler Colette e acabei me encantando pela forma de escrever da escritora. 

Posso estar meio equivocado, mas vejo no estilo de Clarice Lispector escrever algo parecido com Gabrielle Colette. O que vc acha caríssimo(a)? 

3 comentários:

  1. Puxa, coloque trechinhos do livro na próxima vez, como aperitivo de leitura. Fiquei muito interessada em ler.

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  2. Nossa que interessante. Estou me sentindo assim com o Madame Bovary nunca pensei que gostaria tanto de ler como tem sido nos últimos anos. Agora vou me dedicar aos clássicos kk

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    1. Os clássicos são sempre bons.
      Vale a pena lê-los.
      É uma descoberta constante que traz uma boa leitura.

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